Posted by : dR.mIX² quinta-feira, dezembro 20, 2012



Uma grande, talvez a maior sacanagem que um ser humano pode fazer com outro é não ser doador de órgãos. Se todo mundo doasse acabaria com filas intermináveis, mortes desnecessárias e muito sofrimento. Não há nenhuma justificativa racional para alguém não ser doador, todas as desculpas se resumem a egoísmo.
Infelizmente mesmo se todo mundo que precisasse de um órgão o recebesse, vida de transplantado não é fácil. Imunosupressores para conter rejeição, órgãos com vida útil limitada, susceptibilidade a um monte de doenças… o único órgão que não causaria rejeição teria que vir do próprio paciente.
Em uma história do Super-Homem Alan Moore descreveu os bancos de clones de Krypton, onde eram mantidas cópias sem cérebro dos kryptonianos, que as usavam como fazendas de órgãos. Ainda estamos longe disso por um lado, por outro já superamos.


No vídeo acima temos um pesquisador que adaptou uma impressora da HP para… imprimir tecidos. Tecidos vivos, seu engraçadinho, o Anthony Atala não faz camisetas, faz rins e bexigas.
A matéria-prima são células tronco diferenciadas, criadas em soluções de cultura e depois impressas em 3D.
As pesquisas chegaram a um ponto onde já vislumbram a possibilidade de criar órgãos e tecidos mais complexos, como vasos sanguíneos. Imagine uma ponte de safena sem precisar prejudicar a circulação na perna do sujeito, ou um aneurisma tratado apenas removendo a parte do vaso defeituoso e trocando o encanamento por uma versão zero km…
brain-human-jar-thesuiteworld
OK, esse talvez demorem a conseguir imprimir
Uma das empresas de ponta nessa área é a Organovo, que enfrentou um problema prático: A programação de suas impressoras 3D precisava ser feita manualmente, Aí entra a Autodesk, uma das subdivisões da empresa, um laboratório avançado fez um acordo com a Organovo para desenvolver softwares de CAD/CAM para controlar as impressoras.
Não sei o quanto a expertise em simular e projetar carros, prédios e cubos girando do Hans Donner vai ajudar, mas provavelmente o próprio know-how de projetar softwares 3D vai ajudar. Nem consigo imaginar a complexidade envolvida, No futuro podemos ter repositórios com modelos prontos, com o especialista apenas alterando as dimensões e especificações do órgão ou tecido, no AutoDesk 3DBio ou seja lá como chamem.
Vai levar um bom tempo pra conseguirmos imprimir órgãos com qualidade suficiente para implante, mas UMA área já será beneficiada e muito: Queimaduras.
Com um BioAutoCad da vida poderiam escanear o corpo do paciente, modelar a área de pele necessária para cobrir a parte lesionada e calcular inclusive a vascularização otimizada para melhor recuperação. Depois é mandar pra impressora, besuntar de super-bonder e ir pra praia comemorar.
Fonte: Cnet

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