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- COADJUVANTES QUE ROUBARAM A CENA EM GRANDES FILMES
Posted by : dR.mIX²
quinta-feira, maio 02, 2013
Ela é com certeza a peixinha mais querida do Oceano Índico. Enfrentando seu problema de memória a curto prazo e encontrando a amizade verdadeira, ela desenvolveu seu próprio arco de história. Os peixes-palhaço bem que tentaram, mas Dori chama a atenção pra si toda a vez que aparece. Além disso, foi responsável pela criação de uma das musiquinhas mais chicletes dos filmes de animação. A “dificílima” letra consiste em uma frase repetida várias vezes: “Continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar…” E ela sabe falar baleiês! Isso, por si só, já valeria um lugar nessa lista.
Um dos pontos altos do primeiro Matrix é o sinistro Agente Smith. Meio homem, meio máquina, Smith é a síntese perfeita entre a eficiência dos robôs e o ódio humano àqueles que são contra ele. A atuação de Keanu Reeves é simplesmente eclipsada pelo contido, mas primoroso trabalho de Weaving.
Não cair na armadilha de exagerar ao interpretar um personagem doente mental é algo complicado. Mas Brad Pitt tira de letra na criação do inquieto Jeffrey Goines, paciente de uma instituição mental pela qual Cole (Bruce Willis) passa no começo do filme. Ele é raivoso, faz discursos contra o consumismo e tem diversos tiques, sem deixar de ser humano e realista. Já nos primeiros minutos em cena, é difícil não se deixar levar pela inflamada maneira de falar de Jeffrey e querer saber qual será seu destino até o fim do filme.
Todo o thriller precisa de personagens centrais cativantes para manter o espectador atento as reviravoltas da história até o final. E nesse caso, foram revelações surpreendentes entregues com maestria através do conturbado Aaron Stampler, interpretado por Edward Norton. O papel rendeu ao ator uma indicação ao Oscar e foi o primeiro trabalho de sucesso da sua carreira. Richard Gere se esforça como o advogado Martin Vail, o roteiro é interessante e a direção não compromete, mas quem faz a diferença, e torna o filme algo digno de nota é mesmo Stampler.
Os sete mares nunca mais serão os mesmos depois da existência de Capitão Jack Sparrow. Nem os espectadores. Impossível não ser hipnotizado pela ótima atuação de Johnny Depp, os trejeitos do personagem, o figurino, o lápis no olho e a corridinha peculiar. Sparrow chama tanta atenção que no último filme da franquia “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” ele se tornou protagonista. Quem eram Will e Elizabeth mesmo?
Um personagem tão imprevisível que até o fato de você rir da piada que ele está contando pode levar um tiro em um ataque de fúria. Violento e sem remorso Tommy de Vito traz um ingrediente brutal ao universo de mafiosos nova iorquinos de baixo nível de Scorcese. Para Joe Pesci, sobrou um merecido Oscar.
Mais um vilão psicopata que rouba o filme. O corte de cabelo estranho, a frieza extrema e o jeito tranqüilo de falar tornam Chigurh um personagem quase surreal na paisagem árida criada pelos irmãos Coen. O tipo de personagem que atormenta o espectador mesmo muito tempo depois de os créditos finais terem aparecido na tela.
Poucas coisas fazem lembrar mais de Star Wars do que ouvir o barulho do aparelho de respiração de Darth Vader e escutar alguém citar a emblemática “I´m your father”. Ele é poderoso, malvado, complexo e, de uma forma estranha, inspirador. Ok, o Chewbacca era legal e o Han Solo sabia o que estava fazendo na galáxia, mas ninguém representa melhor a franquia do que Vader.
Um viciado em crack imprevisível que ajuda o irmão a lutar boxe em grande parte por egoísmo. Ele tinha tudo para ser odioso, mas nas mãos de Christian Bale, que passou por uma dieta severa de perda de peso para o papel, o oposto acontece e o espectador se vê torcendo pelo problemático Dicky. Bale ganhou um Oscar pela atuação e, mesmo com todas as suas falhas de caráter, Dickie conquistou a platéia.
Não há dúvidas de que o sombrio Batman de Christian Bale, o incorruptível policial Gordon de Gary Oldman e o complexo Duas Caras de Aaron Eckhart são fantásticos, mas o filme pertence ao Coringa no momento em que ele aparece com maquiagem pesada e enormes cicatrizes. Ele flerta com a insanidade, mas é ao mesmo tempo capaz de elaborar complicados planos para aterrorizar Gotham. É perigoso, imprevisível e tem uma pitada de humor negro vindo da interpretação de Ledger, como na cena em que se veste de enfermeira, que o tornaram nada menos do que um novo ícone da cultura pop.
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