Posted by : dR.mIX² quarta-feira, março 06, 2013

Imagens Históricas #1

Sou um apaixonado por história e acho deveras importante conhecermos o nosso passado, até para não repetirmos os mesmos erros no futuro (modificando uma frase clássica de Eduardo Bueno).
Fizemos parceria com a fanpage e começaremos a trazer alguns posts do Facebook pro blog, esperamos que vocês gostem.
Em breve, mais imagens históricas.
Abaixo, as dessa semana.


Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
Letra censurada da música “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, 1974
Abaixo, documento oficial da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), órgão do governo brasileiro no período da ditadura militar entre 1964 e 1985.
Durante a ditadura, diversos músicos tiveram suas músicas censuradas. Antes mesmo do AI-5, artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Taiguara, Chico Buarque e Geraldo Vandré eram vistos como “perigosos” pelos militares.No entanto, a censura alcançou artistas que não necessariamente estavam envolvidos em movimentos de esquerda, ou com músicas de protesto, como, por ex., Adoniram Barbosa.
Conhecido como o mais paulistano dos compositores, Adoniran Barbosa usava em suas canções o jeito coloquial de falar dos paulistas. Não querendo problemas com a censura, em 1973 o artista decidiu lançar um álbum com várias canções já gravadas na década de cinqüenta. Inesperadamente, 5 delas foram censuradas, entre elas, “Tiro ao Álvaro”.
Na imagem, podemos observar que a funcionária responsável pela análise, escreveu “a falta de gosto impede a liberação da letra”. E ainda frisa as três palavras que, segundo ela, não deveriam estar presentes na música por não respeitar a forma gráfica correta.
Texto: Rafael Gota
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
Vista aérea do festival de Woodstock, em 1969
Em um dos períodos mais conturbados da humanidade, quatro jovens idealizaram um festival de música sem ter noção de que o mesmo se tornaria o maior evento mundial do rock.
Tinha o objetivo inicial de reunir cerca de cem mil pessoas.
Porém, estima-se que 450 mil pessoas compareceram ao evento.
Woodstock ficou conhecido como o maior dos festivais, tendo como lema “Três Dias de Paz, Amor e Rock and Roll”.Através do mesmo, reuniram-se consagrados nomes do rock and roll, como Janis Joplin, Jimi Hendrix,
Joe Cocker, Jefferson Airplane, Santana, dentre outros.
Nesse festival da contra cultura, marcou-se a liberdade dos jovens, em uma apologia à diversão e ao estilo musical que extrapola as regras e os limites impostos pelos mais conservadores da época.
Nova Iorque de repente se viu em um dos maiores engarrafamentos de sua história, mas como a paz era um dos principais elementos que figuravam no movimento, não aconteceram acidentes ou manifestações de violência.
O festival deveria ocorrer originalmente na pequena cidade de Woodstock, mas os moradores locais não aceitaram, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância.
O festival exemplificou a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960.
Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um chuvoso fim de semana defronte a meio milhão de espectadores. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser únicoe lendário, reconhecido como um dos maiores momentos na história da música popular.
Porém, a precariedade da estrutura montada não foi suficiente para atender a multidão presente no local, o que fez apresentar problemas de higiene, falta d’água e de alimentos. Foi marcado também pelo disseminado uso de drogas.
Woodstock simbolizou os valores da juventude da década de 60, protestando contra a guerra e contra o capitalismo, levantando a bandeira do amor livre.
Texto: Diego Vieira
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
O último show da banda Mamonas Assassinas, há 17 anos
Essa apresentação em Brasília seria o último show da turnê brasileira da banda, que foi o maior sucesso musical de 1995 com mais de 2.700.000 discos vendidos e 200 shows por todo o país.
A banda iria embarcar em seguida para sua primeira turnê internacional.
O som da banda era uma mistura cômica de punk rock com influências de gêneros populares. A carreira da banda, com esse nome, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses) em um sucesso meteórico e estrondoso. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de quase 3 milhões de cópias no Brasil.
Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal. Em consequência do impacto em uma serra, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local. Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho. A morte trágica dos cinco causou comoção em todo o Brasil.
Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma certa relação com aviões. Todos os integrantes do grupo moravam perto do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. Em algumas oportunidades o vocalista chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo. As brincadeiras com um possível acidente eram constantes, e diversas delas foram registradas.
No dia da queda, Júlio Rasec, tecladista da banda, em companhia de seu amigo e cabeleireiro, Nelson Da Silva Lima, declarou ter tido um pesadelo que um avião caia. Como era de costume a conversa foi gravada em vídeo:o dialogo hilário é interrompido por uma expressão de preocupação do músico, após uma piada ele vira de costas para a câmera, volta novamente e diz: ”Não sei…Esta noite sonhei com um negocio assim… parece que o avião caia… não sei”, dizia Júlio com a mão na cabeça e diante disto o seu amigo lhe disse que iria rezar muito por ele.
No último show dos Mamonas, no final do espetáculo, todos os integrantes do grupo prestaram continência ao público presente, gesto que os militares fazem aos seus superiores, algo que eles nunca haviam feito antes em lugar nenhum.
Fonte: Revista Veja
Texto: Diego Vieira
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
O boneco Robert
Em 1896, a escrava de um rico comerciante deu ao filho do seu dono um boneco de palha que, segundo consta, havia passado por um ritual de magia negra. O garoto Eugene batizou o boneco de Robert e, durante a sua infância, toda vez que algo ruim acontecia e a culpa recaía sobre Eugene, ele dizia que Robert havia feito isso.
Estranhos eventos começaram a ser relatados. Taças e talheres eram atiradas na sala de jantar, servos escondidos durante seus turnos da noite enquanto ouviam barulhos de roupas sendo rasgadas e papeis que eram amassados e jogados no chão em aposentos esquecidos da casa. Brinquedos queridos de Eugene começaram a aparecer multilados quando no profundo da noite se ouvia uma fina risada.
O boneco se tornou companhia inseparável de Gene. Seu pai costumava ouví-lo constantemente falando com o boneco. Isso seria normal, se os pais não ouvissem Gene respondendo a si mesmo com uma voz completamente diferente da sua. Seus pais diziam ouvir risos do boneco e podiam jurar ver o vulto de Robert correndo pela casa.Vizinhos diziam ver Robert aparecer nas janelas, quando a família estava fora.
Gene começou a ter pesadelos e acordar gritando. Quando seus pais entravam no quarto encontravam-no com móveis virados, e o menino encolhido com medo e o boneco nos pés da cama sentado. “Foi o Robert!”, Gene murmurava.O boneco foi colocado no sótão e ficou lá por anos.
Quando os pais de Gene morreram ele redescobriu Robert no sótão. A esposa de Gene sentia-se desconfortável, até que um dia cansou-se do olhar incômodo do boneco e o devolveu ao sótão. Gene ficou chateado e exigiu que Robert tivesse um quarto só para ele, de onde pudesse ver a rua pela janela. Pouco depois a sanidade de Gene começou a diminuir.
Os cidadãos de Key West relatavam ver Robert na janela rindo. Crianças evitavam passar perto da casa com medo do olhar maligno do boneco. Visitantes diziam ouvir passos no sótão e estranhas risadas, ate que após um tempo as visitas cessaram na casa de Gene.
Conforme Eugene envelhecia, foi ficando extremamente abusivo com Anne, sendo descoberto depois que ela chegou a ser trancada diversas vezes no cubículo debaixo da escadaria várias vezes ao dia. Após a morte e enterro de Eugene, Anne foi para casa de sua família em Boston e colocou sua casa para alugar.
Robert foi redescoberto no sótão pela filha de 10 anos dos novos proprietários da casa. Pouco tempo depois a menina começou a se queixar que Robert a torturava e infernizava sua vida. Mesmo após 30 anos ela continua a afirmar que “A boneca estava viva e queria matá-la”.
Robert, ainda vestido em sua roupa branca de marinheiro está hoje em exibição no Key West Martello Museum. Funcionários do museu continuam a relatar estranhos fenômenos atribuídos a Robert: pessoas com marca-passos que param de funcionar na sua frente, assim como máquinas fotográficas (as autoridades do Museu gastaram 6 rolos de filme e muitas pilhas e só conseguiram uma meia dúzia de fotos para divulgação). Curadores do Museu reportaram terem visto Robert mudar de posição durante a noite, mesmo estando atrás de uma jaula de vidro. Pessoas que vão ver Robert também contam pasmas terem visto suas expressões faciais mudarem diante de seus olhos.
Texto: Diego Vieira
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Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
“O beijo da vida”
Em uma tarde de Julho de 1967, o fotógrafo Rocco Morabito dirigia calmamente o seu carro por uma estrada dos EUA, quando viu um poste de alta-tensão onde um funcionário da companhia de luz acabara de receber uma forte descarga elétrica. Vendo esta cena, parou seu carro, chamou a ambulância e desceu para tirar uma foto. Ai foi quando ele viu esta cena.
Voltando as pressas a redação do Jacksonville Journal, Rocco disse “acho que tenho uma foto muito bonita”, mas o editor lhe respondeu que a edição do dia seguinte já estava fechada. Às pressas ele mesmo revelou o filme e mostrou a foto para o editor. Depois de olhar por um instante, ele disse “muito boa”, e resolveu batizá-la de “O beijo da vida”.
Agora, vamos entender melhor o que aconteceu. Randall Champion e J.D. Thompson eram dois eletricistas responsáveis pela manutenção de linhas de alta tensão. Naquele dia, faziam a manutenção de rotina nos postes da West 26th Street, quando Champion sofreu um terrível acidente: um choque elétrico de mais de 4.000 volts atingiu o corpo do trabalhador, paralisando imediatamente o seu coração.
O cinto de segurança impediu a queda de Randall, e seu colega, Thompson, em um momento de frieza e forte instinto de sobrevivência, o fez respiração boca-a-boca. Thompson continuou a soprar ar nos pulmões de Champion até que sentiu que este voltara a respirar levemente, e neste momento desceu junto a seu amigo para então fazer massagens cardíacas.
Ah, o “clique” rendeu o Prêmio Pullitzer de 1968 para Rocco Morabito, e Randall sobreviveu, e não satisfeito, ainda levou outro choque anos depois, tendo também sobrevivido. Incrível!!!!!
Texto: Rafael Gota
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
Foto de ex-escravos ricos
Estima-se que metade dos cerca de 13 milhões de africanos capturados para servirem de escravos nas Américas tenham sido enviados para o Brasil. Entretanto, houve um número expressivo de vítimas, por exemplo, que faziam parte da elite política e religiosa iorubá, e esses indivíduos foram vendidos como escravos porque eram prisioneiros de guerra em seus países e tribos africanas.
Após a alforria de muitos escravos, esses reconquistaram o status social de seus antepassados, tornando-se médicos, advogados, comerciantes, políticos e donos de propriedades, tanto na África quanto no Brasil.
Ainda que tenham sido poucos, quase exceções, os homens mais ricos da comunidade brasileira, ou seja, ex-escravos do Brasil que voltaram a África, mandavam seus filhos para estudar na Europa ou na Bahia. Assim se formaram os primeiros médicos e advogados da Nigéria, como Plácido e Honório Assumpção.
As carreiras de funcionário do governo colonial inglês e em empresas estrangeiras atraíam muito dos chamados “brazilian descendants”. Os irmãos acima adotaram o nome iorubá Alakija, uma das famílias/clãs mais tradicionais, ricas e elitizadas do Continente Africano (Nigéria), onde possuem riquezas e status social. Parte da família voltou para a Bahia no começo do século XX.
Texto: Talita Lopes Cavalcante
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Edir Macedo preso, em 1992
Edir Macedo Bezerra é um religioso e empresário brasileiro, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Rede Record de Televisão. É o responsável direto pela IURD, com mais de 8 milhões de fiéis em mais de 170 países da Europa, Ásia, Oceania, África e Américas. Promotora e defensora da Teologia da Prosperidade, a IURD cresceu e tornou-se a quarta maior corrente religiosa do país, segundo o Censo de 2000.
Foi apontado pela revista Forbes como o pastor mais rico do Brasil, tendo estimado seu patrimônio em janeiro de 2013 em quase 2 bilhões de reais. A Igreja Universal e Edir Macedo contestam e afirmam que, embora a Rede Record seja de sua propriedade, Macedo não seria remunerado nem participaria de lucros ou quaisquer outros recursos financeiros proveniente da emissora. Seu único sustento viria da igreja através da “ajuda de custo” paga a pastores e bispos pela instituição e dos direitos autorais dos livros de sua autoria
Em 1992, o Ministério Público denunciou Edir Macedo por “delitos de charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular”. Ele ficou preso por 15 dias, mas livrou-se das acusações e investiu na expansão da Record. Uma foto de Macedo na prisão virou capa de sua biografia autorizada.
Na sua biografia, Edir responsabiliza os católicos pela sua detenção, pois eram alvos constantes das pregações da Universal. Boa parte das 288 páginas da obra são permeadas por críticas à Igreja Católica: “O Clero Romano mandava e desmandava no Brasil, mais do que nos dias de hoje (…) A Cúria não admitia o surgimento de um povo livre da escravidão religiosa imposta por eles”, narra Macedo. Ele reforça sua tese de que foi vítima de uma conspiração do Vaticano ao contar que viu um “homem de batina” fazendo anotações enquanto ele prestava depoimento ao juiz que decretou sua prisão.
O bispo não se furta de fazer referências às denúncias de pedofilia ligadas aos líderes católicos em várias partes do mundo. Relata ainda que, por ocasião de sua conversão, destruiu aos gritos de “desgraçados” as imagens de santos que usou como amuletos durante 18 anos.
A biografia de Edir Macedo tem se mostrado um estrondoso sucesso de vendas.
Texto: Diego Vieira
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
O Centro de Hiroshima Antes e Depois de Ser Varrido pela Explosão Nuclear
Às 08h15min da manhã de 6 de agosto de 1945, a cidade japonesa de Hiroshima é bombardeada com a mais avassaladora criação do homem até então: a bomba atômica. Ironicamente chamada de “Little Boy”, a arma de destruição em massa causou um rastro de destruição sem precedentes na história. Nunca a humanidade e a face da Terra foram tão dramaticamente modificadas pelo homem.
O real número de vítimas é bem oscilante, mas arrasador em qualquer estatística. Em 2005, sessenta anos após a explosão nuclear, a cidade de Hiroshima homenageou mais de 300 mil mortos nos dois bombardeios – Hiroshima e Nagasaki – perpetrados pela Força Aérea Estadunidense. Estima-se que Hiroshima tenha perdido aproximadamente 140 mil somente no ano de 1945, tendo sido 80-100 mil instantaneamente com a detonação nuclear e milhares de outras vítimas nas décadas seguintes.
A detonação do artefato nuclear foi oficialmente autorizada pelo governo norte-americano, que procurou evitar baixas norte-americanas na invasão do Japão – que certamente ofereceria ferrenha resistência. Além de, indiretamente, mandar um aviso aos soviéticos.
O artefato nuclear fora lançado no ar e 43 segundos depois detonado, vindo a explodir a aproximadamente 580 metros de altura, no ground zero (epicentro de impacto). Robert Lewis, copiloto do Enola Gay (um bombardeiro B-29 Superfortress adaptado) teria lamentado em seu diário após ver o gigantesco cogumelo de fogo formado pela explosão: “Meu Deus, o que foi que nós fizemos?”.
Texto: Eudes Bezerra
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
Ativista Tibetano Incendeia-se em Protesto Pró-Tibete
No dia 26 de março de 2012, o ativista tibetano exilado na Índia, Janphel Yeshi, ateou fogo ao próprio corpo e correu diante das câmeras gritando slogans contra a ocupação chinesa no Tibete. O protesto ocorreu na frente do Parlamento Indiano, em Nova Déli, e foi motivado pela visita do presidente chinês Hu Jintão ao país. Imolações, como a do jovem Yeshi, não são novidade na região.
O fotógrafo indiano, Manish Swarup, que cobria o protesto contra a chegada do presidente chinês para reunião do BRICS, afirmou que havia uma possibilidade remota de algo assim acontecer, já que desde o ano anterior ativistas tibetanos vinham realizando cada vez mais atos iguais ou de caráter semelhante, entretanto, não esperava testemunhar o acontecido.
O jovem Yeshi morreu dois dias depois com cerca de 90% do corpo queimado e o número de imolações pró-Tibete atualmente já seria de pelo menos uma centena. Janphel Yeshi sacrificou-se em prol da independência da sua terra natal do ferrenho controle chinês.
A origem da pendenga que motiva a ocupação chinesa é secular e parece longe de ser resolvida. A China não pretende abrir mão afirmando, dentre outras coisas, que a região do Tibete faz parte do seu território desde o século 13, enquanto que a população tibetana não aceita se sujeitar ao domínio de Pequim por não reconhecer tal domínio. Os tibetanos receiam que a inflexibilidade chinesa acabe por destruir sua tradição e liberdade.
No final da década de 1950, temendo o governo chinês, o então Dalai-Lama, líderes e cidadãos tibetanos se refugiaram na Índia. Atualmente, milhares de tibetanos residem no norte da Índia sob a tutela do chamado “Governo Tibetano no Exílio”, onde reivindicam a plena liberdade do Tibete.
Texto: Eudes Bezerra
Imagens Históricas #1 - Curiosidades curiosas
Ayrton Senna salvando a vida de Erik Comas, em 1992
Nos treinos para o GP da Bélgica de 1992, a Ligier de Comas vinha em volta rápida quando perdeu o controle subitamente na curva Blanchimont e bateu com força. Ao ver o piloto desmaiado, o brasileiro Ayrton Senna, da McLaren, que também vinha em sua volta rápida, parou o seu carro, desceu do cockpit, correu em direção ao Ligier e encontrou Comas desmaiado. O tricampeão mundial segurou a cabeça de Érik até a chegada da equipe médica. Tempos depois o próprio Erick em entrevista disse que Ayrton Senna havia lhe salvado a vida, já que no momento em que ele o socorria, Ayrton Senna desligou o seu carro, o qual estava vazando combustível do motor, o que iria causar uma explosão.
“Sem a ajuda de Senna, eu teria morrido porque minha Ligier explodiria. Ayrton parou para me ajudar, quando meu próprio companheiro de equipe já havia passado reto. Ele tinha um coração sensacional”, afirma Comas, que raramente fala sobre o assunto.
Dois anos depois, os papeis se inverteram, desta vez no fatídico GP de San Marino. Ayrton Senna, agora na Williams, bateu o carro na curva Tamburello e não conseguiu sair do carro. Érik, que competia pela Larrousse, não percebeu que o helicóptero que resgataria Senna estava na pista. Para evitar uma tragédia maior, o francês freou bruscamente, e ao ver o brasileiro sendo socorrido pelos médicos, Comas, que estava bastante assustado, decidiu abandonar a prova
Apesar de não ter falado muitas vezes sobre o acidente que matou o amigo, Comas lembra-se com detalhes do dia 1º de maio de 1994. Ele fui o único piloto que não participou da relargada do GP de San Marino, após a colisão de Senna na Tamburello. Quando soube do que havia acontecido, foi com sua Larrousse até o local do acidente e desceu do carro.
“Fui o último piloto a ver Ayrton na pista, enquanto ele recebia assistência médica ao lado do carro. Depois entrei na ambulância e fiquei ao lado do capacete dele. Ali senti que ele tinha morrido. Fiquei arrasado porque não pude fazer por ele o que ele fez por mim”, rememora Comas.
Após aquela prova, Comas prometeu que jamais voltaria a disputar uma corrida de Fórmula 1. Mudou de ideia e, duas semanas depois, estava no grid para a prova de Mônaco. No fim daquele ano, contudo, a tristeza o levou a desistir. “No GP do Japão, eu vi que não conseguiria esquecer que estava em um esporte assassino, e que meu amigo tinha morrido no dia 1º de maio”.
Texto: Diego Vieira

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