Posted by : dR.mIX² terça-feira, fevereiro 26, 2013


CLICK NA IMAGEM PARA LER (tradução do Santuário)
A raça mutante não é mais a mesma, quando o professor X fundou sua escola especial para jovens super dotados e com ela deu início sua primeira geração de X-men, acreditávamos que os tempos eram difíceis para toda uma espécie de seres, mas o futuro se mostrou muito mais difícil do que muitos prognósticos demonstravam.
Ciclope também não é mais o mesmo. Scott Summers mudou muito desde seus tempos de adolescente  magrelo e inseguro no amor, quando liderou seus melhores amigos e seu primeiro amor diversas vezes contra Magneto e sua Irmandade de Mutantes – mutantes malignos que constantemente ameaçavam a paz precária entre a humanidade e aos milhares de  homo-superior que a cada dia nasciam no planeta, na época.
Hoje em dia ele vive em um asteroide transformado em ilha, precisa garantir a sobrevivência de toda uma espécie – mais ou menos 200 indivíduos –  se deita com uma antiga inimiga do grupo – regenerada (?) – , o Professor X sequer tem  voz ativa nas questões de seu ex-pupilo,  lidera uma equipe composta em sua maioria de ex-vilões e ameaças à humanidade e compartilha o campo de batalha ao lado do ex arqui -inimigo do grupo: Magneto.


O Extinction team

Colossus – o jovem russo passou o diabo na saga dos mutantes, desde que recebeu o convite do Professor X para integrar seu grupo de X-men.  Antes um simples lavrador com alma de artista, já passou o diabo para defender o sonho de proteger um mundo que o teme e odeia, desde o início se viu  obrigado a matar para defender a vida de seus colegas, assistir inúmeros sacrifícios das pessoas que amava para garantir que esse sonho ainda prevalecesse. Por causa desses mesmos ideais, se tornou o novo “Fanático” há pouco tempo, vivendo agora sob a influência de um demônio ancestral que não pode ser derrotado.
Hope – o primeiro mutante com o gene x ativo nascido desde o evento conhecido como “M day”, Hope Summers foi enviada para o futuro e criada por Cable como sua filha e trenada como um soldado. Além de ser uma poderosa mutante com o dom de copiar qualquer poder ao seu redor, em seu código genético pode estar a chave para a salvação de toda sua espécie.
Magneto – Um dos mais poderosos seres  da Terra, o Senhor Eric Lehnsherr também não é mais o mesmo, o ex-terrorista mutante e arque-inimigo da equipe agora é um dos mais leais soldados da guerra de Ciclope contra qualquer força que ameace a sobrevivência dos Homo superior. O que não é algo tão absurdo assim de se imaginar, uma vez que ambos tem agora o mesmo objetivo .
Magia – a irmã caçula de Colossus nunca teve uma real infância, ainda muito pequena, quando seus poderes mutantes de teleporte inter-dimencional primeiro se manifestaram, foi sequestrada por forças infernais e aprisionada por décadas no limbo, onde foi escravizada e manipulada pelo demônio regente daquela dimensão, eventualmente sendo salva por seu irmão de pele metálica e sua equipe, tendo-se passados apenas meses para nossa realidade o que para Illyanna foi toda uma vida de sofrimento.  A jovem russa  retornou muito mais transformada por aquela realidade infernal do que seus companheiros conseguem notar.
Namor – O arrogante e prepotente principe submarino um também peso pesado – tanto no oceano como fora dele –  do universo Marvel. Outrora  inimigo da espécie humana também é um mutante. Influenciado ou não por Emma Frost, afinal o Orelinha pontuda não pode ver uma loira comprometida, se  aliou à equipe trazendo consigo todos os recursos da Atlântida. Ser perseguido e incompreendido não é novidade para ele.
Perigo – Era, anteriormente a inteligência artificial baseada em tecnologia alienígena que dava vida à sala de perigo dos X-men. Perigo conseguiu se libertar de anos de cárcere nas mãos de Charles Xavier, que tendo percebido a existência de sua consciência e real extensão de seus talentos, manteve-a por anos numa existência restrita e de total submissão. Agora o ser artificial almeja mais do que tudo manter sua recém adquirida liberdade e Ciclope sabe muito bem como utilizar essa diretriz para o benefício de Utopia.
Rainha Branca – Emma Frost se regenerou. Não mais age como a vilã que antes desejava sua parcela de poder no esquema de escravizar a humanidade. Hoje em dia vive um romance distópico com Scott Summers e financia com sua fortuna pessoal a equipe de seu amante. Não é claro o quanto seu caráter realmente modificou, mas essa poderosíssima e habilidosa telepata é o braço direito de Ciclope no comando da equipe e de toda a ilha.
Tempestade – Ororo Monroe sempre foi uma inspiração para todos os X-men. A mutante com o dom de manipular as forças elementais do clima que no passado era cultuada como uma deusa na Africa, já foi uma das melhores lideres da equipe X  e hoje, casada com o Pantera Negra, é rainha da civilização avançada de Wakanda. A rainha dos ventos é imprecindível para Ciclope nessa poderosa formação que ele arregimentou. Não só por seus poderes, mas muito mais pelos valores de caráter e heroísmo que ela representa para todo o mundo e a comunidade mutante.
Nesse primeiro número, a ameaça é o Senhor Sinistro, geneticista supremo, que como os antigos leitores que acompanham essa extensa novela mutante conhecem, nunca é claro nos reais objetivos, acompanhando com total interesse e muitas vezes manipulando nesses últimos séculos a história dos detentores do gene x no planeta. Kieron Gillen se aproveita aqui nessa edição de um “pequeno” detalhe deixado para trás nas modernas histórias de Neil Gaiman para a minisérie dos Eternos de Jack Kirby.
Apesar da bela arte do espanhol Carlos Pacheco essa primeira edição – agora renumerada – não foi surpreendente, como o título icônico da revista sugere há décadas.  De Gillen  eu esperava mais, por já ter mostrado o quanto é capaz de compreender esses personagens e saber lidar com cada um com distinta propriedade. No entanto, já estando há um tempinho à frente dos filhos do átomo, acredito que realmente ele é um dos que melhor retrata as novas nuances de Ciclope em seu papel de responsável pela sobrevivência de toda uma raça. Que esse manifesto seja entendido em sua plenitude por todas as nações do Universo Marvel.
Um olhar crítico – por Pablo Ramos
Curioso observar, vindo direto da indústria cultural americana, algo que tantos juraram ter virado coisa do passado. Depois do anunciado “fim da história” e da indiscutível e definitiva vitória do mais acomodado “uei of laife” que a humaidade já viu, os manifestos passaram a ser vistos como o vestígio chato de uma época em que as pessoas teimavam em gritar contra alguma coisa ao invés de irem comprar em shoppings e morar na Vieira Souto como todo mundo. Mas algo está mudando no mundo: vozes se levantam na Europa, manifestantes ocupam Wall Street, a primavera árabe derrete ditaduras como um verão tropical, muçulmanos oram nas ruas de Paris em protesto pacífico, o Wikileaks desvenda conspirações e macacadas governamentais, jovens ocupam a Cinelândia, estudantes chilenos desafiam a polícia em nome da educação pública… Estão de volta as palavras de ordem, a causa, a utopia, os manifestos. O grito de Scott Summers após décadas de estabilidade sacode o universo Marvel à medida que insatisfações generalizadas ameaçam as bases de instituições e valores no mundo real(?), do mesmo modo que em 1968… É esperar pra ver o que acontece – ou agir para fazer acontecer.
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